O crescimento da economia brasileira nos sete primeiros anos da década de 90 está abaixo da metade do desempenho acumulado obtido nos anos 80, considerados uma década perdida, conforme trabalho elaborado pela Andima (Associação das Instituições de Mercado Aberto).
O estudo, feito com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 31,19% nos anos 80, enquanto nos anos 90 a taxa de crescimento acumulada é de 16,43%, dos quais 15,30% apenas nos três anos de vigência do Plano Real.
Supondo-se um crescimento de 2% em 1998, haveria necessidade de uma aceleração de 11% em 1999 para empatar com o resultado da década de 80.
O comportamento da indústria é o que mais chama atenção nas estatísticas levantadas pela Andima. O setor cresceu 22,50% nos anos 80 e somente 8,17% nos anos 90.
Os anos 90 começaram com instabilidade, com o confiscode poupanças do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizados por uma forte campanha de mídia) a criarem o movimento "Caras Pintadas" e pedirem seu impeachment.O estudo, feito com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 31,19% nos anos 80, enquanto nos anos 90 a taxa de crescimento acumulada é de 16,43%, dos quais 15,30% apenas nos três anos de vigência do Plano Real.
Supondo-se um crescimento de 2% em 1998, haveria necessidade de uma aceleração de 11% em 1999 para empatar com o resultado da década de 80.
O comportamento da indústria é o que mais chama atenção nas estatísticas levantadas pela Andima. O setor cresceu 22,50% nos anos 80 e somente 8,17% nos anos 90.
No governo seguinte (Itamar Franco), o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real (1994), que igualava a paridade da moeda e do dólar por meio de uma banda cambial. O Ministro da Fazenda que implementou o Real, Fernando Henrique Cardoso, se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década, ganhando sua reeleição após mudar a Constituição. O sistema de bandas cambiais mostrou fragilidades ao fim da década, tendo impactos no aumento da pobreza. Com as reservas cambiais comprometidas, a moeda tornou-se flutuante em janeiro de 1999, após não suportar as pressões especulativas junto à crise russa de 1998
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