No Brasil
Os anos 90 começaram com a instabilidade, como o confisco de poupanças do presidente do presidente Fernando Collor. Os negócios escusos de Collor mais tarde levariam milhares de jovens (mobilizando por uma forte campanha de mídia)a criarem o movimento”Caras Pintadas” e pedirem seu impeachment.No governo seguinte(Itamar Franco),o país experimentou estabilidade econômica e crescimento com o Plano Real(1994),que igualava a paridade da moeda e dodólar por meio de uma banda cambial.O Ministro da Fazenda que implementou o Real,Fernando Henrique Cardoso,se elegeria presidente por duas vezes seguidas naquela década,ganhando sua reeleição após mudar a Constituição.O sistema de bandas cambiais mostrou fragilidade ao fim da década,tendo impactos no aumento da pobreza.Com as reservas cambiais comprometidas, a moeda tornou-se flutuante em Janeiro de 1999,após não suporta e as pressões especulativas junto a crise russa de 1998.A cultura brasileira tornou-se mais valorizada,com a ressurreição do cinema e a boa recepção de músicos brasileiros no exterior.O esporte também passou por bons momentos,com 18 medalhas olímpicas e títulos mundiais em futebol e basquete.
Guerras e Política
Reunificação da Alemanha (3/10/1990).
Fim da apartheid na África do Sul (1990) e eleição de Nelson Mandela.
Guerra do Golfo (resultado da invasão iraquiana no Kuwait) e embargo da ONU ao Iraque.
Unificação do Iémen (1991).
URSS se desfaz e Estados Unidos se tornam a única superpotência.
Impeachment de Fernando Collor de Mello (1992).
Eritréia se separa da Etiópia (1993).
Ações militares na Somália em 1993 levam ao questionamento da posição estadunidense como “política do mundo (ver também Black Hawk Down).
Genocídio de Ruanda Mara 1 milhão em 1994.
Investigação da Mani pulite de 1994.
Tratado de paz entre Israel e Jordânia (1994).
Começa processo de paz na Irlanda do Norte (1995).
Em 1995, acaba a Guerra da Bósnia.
Irlanda elege presidentes mulheres.
Reino Unido cede Hong Kong à República Popular Da China (1/07/1997).
Presidente americano Biil Clinton se envolve em escândalo sexual com Monica Lewinsky,julgamento de impeachment roda em 1998.
Protestos antiglobalização capitalista.
Segunda Guerra do Congo inclui 7 nações africanas.Dura de 1998 a 2002.
Em Maio de 1999,o Paquistão manda tropas para ocupar a Caxemira.Segue a guerra do Kargil com a Índia,perdida pelo Paquistão.O espaço ainda é disputado.
Industrialização EUA
O período de entre 1865 e 1928 é marcado pela ascensão dos Estados Unidos da América como uma das maiores potências militares, políticas e econômicas do mundo.
O início deste período caracteriza-se pela reconstrução de um país destruído pela Guerra Civil Americana. O crescimento da industrialização americana que se caracteriza no início do século XX aumentou drasticamente após a Guerra Civil Americana, onde o país passou por uma Revolução Industrial. Técnicas mais modernas, rápidas e eficientes de produção industrial aumentaram drasticamente a capacidade de produção das fabricas americana. A construção de uma grande malha ferroviária ao longo do país fez com o transporte de produtos de um ponto a outro do país tornasse prático e rápido. Inventores desenvolveram diversos novos produtos. O comércio por atacado e varejo do país prosperou, e grandes empresas sugiram.
Durante este período, os crescimentos industriais dos Estados Unidos renderam-lhes grandes efeitos. Cidades tornaram-se os principais centros econômicos do país, e a indústria de manufatura e finanças superam a agricultura e a pecuária como as principais fontes de renda dos Estados Unidos. O processo de industrialização elevou drasticamente a migração rural. No final da Guerra Civil Americana, cerca de um quarto da população americana vivia em cidades. Em 1918, metade da população do país vivia em áreas urbanas. Além disso, este período também é marcado pela grande e improcedente imigrações de europeus ao país.
Porém, mesmo com o fim da Guerra Civil Americana e da derrota dos estados do sul, que haviam cedido dos Estados Unidos em 1861, o país continuava dividido politicamente, socialmente e economicamente. Logo após a guerra, a política de Reconstrução perdurou por mais de uma década. A política de Reconstrução, tendo imposto termos humilhantes aos estados do sul, ajudou a atiçar a diferença entre o sul e o resto do país. A maior parte da industrialização e do crescimento econômico americano entre 1865 e 1918 ocorreu no Centro-Oeste e principalmente no Norte - enquanto que a economia do Sul, completamente destruída pela Guerra Civil, demoraria décadas para recuperar-se,e grande industrialização ocorreria somente após as primeiras décadas do século XX.
Este período da história americana também é marcado pelo aumento da participação americana em eventos internacionais. O poder das Forças Armadas Americanas aumentou drasticamente, a influência do país no cenário mundial cresceu, e os Estados Unidos tronaram-se uma potência mundial.
Industrialização Brasil
As indústrias se desenvolvem a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX. O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego renumerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como Italianos, Alemães, Japoneses dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão-de-obra, além de contribuir no povoamento do país como ocorreu na região sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi à proclamação da República, diante desses acontecimentos históricos o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas.
Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808 quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal.
Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1903, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, ,em 1828,de um tributo dom taxas de 15% para mercadorias importadas e,em 1844,a taxa tributária foi para 60%,denominada de tarifa Alves Branco.Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café,momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e,com seus recursos,entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade,as primeiras empresas limitavam-se a produção de alimentos,têxtil,além de velas e sabão,em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas.
Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 3 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou, seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país, muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS.
Quarta etapa: teve inicio em 1995, e segue ate os dois de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo nos pais, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país,isso resultou no incremento da dependência econômica,industrial e tecnologia em relação aos países de economias consolidadas.No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no pais,promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira ,alem de maio acesso ao consumo,proporcionou também a estabilidade da moeda,alem de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do pais.
Diversos estudos ressaltaram o papel da abertura comercial como fator indutor do crescimento da produtividade da indústria como um todo, do aumento acentuado dos coeficientes de importação dos distintos setores e das reduções de margens e de custos das empresas industriais (conforme a Tabela 1, abaixo. Veja-se, ainda, Moreira e Correa, 1997; Hay, 1997). Em alguns setores, o crescimento das importações significou a redução substancial do valor agregado domesticamente pela indústria, como resultado de estratégias de desverticalização, de especialização e de aumento da eficiência das empresas.
Tabela 1: Variação do mark up e dos custos industriais por categoria de uso – 1990 – 1995 (em %)
Categorias de uso | Mark up | Custos |
Bens de consumo não duráveis | -12,1 | -11,6 |
Bens de consumo duráveis | -32,0 | -29,7 |
Bens intermediários | -17,5 | -19,7 |
Bens intermediários elaborados | -18,5 | -8,8 |
Bens de capital | -42,0 | -19,7 |
Bens de capital – Equipamentos de transporte | -40,6 | -27,4 |
Os impactos da liberalização sobre a participação da indústria no produto total da economia e sobre a estrutura industrial são menos claros e não há evidências de modificações estruturais cumulativas importantes na década. De acordo com Bonelli e Gonçalves (1998), a participação da indústria no PIB total caiu um ponto percentual (de 23% para 22%) entre 1990 e 1995, não havendo qualquer evidência de que a liberalização tenha acelerado a tendência de queda de participação registrada desde a década anterior. No que se refere á estrutura industrial, também não parece ter havido mudanças significativas, ressaltando, entre 1990 e 1997, a estabilidade das participações dos diferentes setores no produto industrial e, no caso das alterações registradas, a relevância de fenômenos com forte componente conjuntural. De fato, algumas das tendências de alteração na estrutura industrial detectadas em estudos realizados até hoje poderiam refletir mais os impactos iniciais da abertura e o crescimento da demanda doméstica posterior ao Plano Real do que deformações estruturais, irreversíveis no curto prazo. A Tabela 2, abaixo, confeccionada a partir de grupos de setores industriais, confirma estas afirmações acerca da estabilidade da estrutura industrial brasileira nos anos 90, matizada pelo crescimento da participação do complexo automotivo e pela perda de participação no produto industrial do grupo de difusores de progresso técnico, ou seja, dos produtores de bens de capital.
Tabela 2: evolução do valor da produção por grupos de setores da indústria de transformação
(em %)
Grupos de setores | 1989 | 1997 |
Commodities agrícolas | 6,7 | 7,6 |
Commodities não agrícolas | 25,8 | 26,8 |
Difusores de progresso técnico | 11,5 | 6,7 |
Complexo automotivo | 8,9 | 11,8 |
Duráveis | 4,1 | 3,1 |
Tradicionais | 42,9 | 44,0 |
Total | 100,0 | 100,0 |
Embora reconhecendo o papel fundamental da liberalização do regime de comércio para criar um ambiente de negócios operando segundo uma lógica de busca de produtividade e de aumento de eficiência, é importante não atribuir exclusivamente a esta mudança o perfil industrial que emerge ao final da década.
De fato, passados cinco anos da conclusão do processo de liberalização comercial, a relevância deste fator para o desempenho da indústria na década parece solidamente estabelecida, mas tornou-se clara a importância de agregar à análise outros fatores. Indo além da constatação de que as mudanças operadas na política comercial reduziram bastante os níveis de proteção concedida a todos os setores, o primeiro destes fatores refere-se às características específicas da liberalização comercial e à política de importação posterior a 1994 e, em especial, ao grau de discriminação inter-setorial resultante da evolução destes processos.
Na realidade, estes processos parecem ter gerado uma estrutura de proteção do valor agregado industrial fortemente heterogênea, em termos inter-setoriais, beneficiando, em boa medida, os mesmos setores favorecidos pela política industrial e de apoio às exportações das décadas anteriores: setores automobilístico, eletro-eletrônico e de bens de capital (ver Tabelas 3 e 4). Neste sentido, a política de importação dos anos 90 introduz uma ruptura significativa com tradição protecionista da política comercial brasileira, mas –ao fazê-lo- não abandona a opção por estruturas de proteção e de incentivos fortemente discriminatórias em termos inter-setoriais.
Tabela 3: Indicadores de participação de setores selecionados no uso de incentivos à exportação
Incentivos / Valor das exportações (%) | Participação no total de incentivos (%) | |||||
1981 | 1986 | 1991 | 1981 | 1986 | 1991 | |
Mecânica | 91,7 | 72,1 | 37,1 | 10,6 | 8,1 | 8,2 |
Mat. Elétrico e de Comun. | 85,3 | 76,7 | 40,9 | 9,2 | 14,0 | 10,3 |
Mat. de Transporte | 96,7 | 79,1 | 45,2 | 26,1 | 26,5 | 25,0 |
Média ponderada | 37,6 | 28,6 | 20,7 | - | - | - |
Tabela 4: Proteção nominal e efetiva pós-liberalização concedida a setores selecionados (em %) - dezembro de 1995.
Setores | Proteção nominal | Proteção efetiva |
Material elétrico | 21,5 | 31,3 |
Máquinas e tratores | 18,2 | 20,8 |
Equipamentos eletrônicos | 22,1 | 24,9 |
Automóveis, caminhões, etc | 55,5 | 270,9 |
Média ponderada | 11,5 | 12,9 |
A relevância desta característica é reforçada pelo fato de que sobreviveram e foram criados, ao longo da década, regimes setoriais de incentivos ao investimento e à produção, que beneficiam, entre outros, setores já favorecidos por níveis importantes de proteção comercial, na fase de pós-abertura. A existência destes regimes constitui um outro fator condicionante da evolução da indústria nos anos 90. O regime automotivo é o modelo mais completo deste tipo de regime, enquanto a Zona Franca de Manaus é o melhor exemplo de herança de incentivos, mantidos intactos ao longo da década. As condições mais favoráveis dos financiamentos concedidos pelo BNDES aos setores de calçados e têxteis são formas mais brandas, mas nem por isto irrelevantes, de discriminação a favor de alguns setores industriais. A estes regimes federais, somaram-se, a partir de meados da década, as políticas estaduais de atração de investimentos, que se revelaram particularmente ativas também nos setores automobilístico, eletroeletrônico e informática, têxteis/vestuário e calçados, ou seja, voltados para setores também beneficiados, no plano federal, por programas ou regimes específicos de incentivos (ver Quadro 1).
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